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Mensagens : 52 Data de inscrição : 26/05/2017 Idade : 24 Localização : Mt. Mojuca.
| Assunto: Morita Yuuma Sáb Out 20, 2018 7:24 pm | |
| - Cabeçalho:
Nome: Morita Yuuma Idade: 31 Idade de Virada: Ocupação: Professor Tipo Sanguíneo: B+ Altura: 1,84 Peso: 68kg Gênero: Masculino Hobby: Desenhar Talento: Artista, escritor
- Atributos:
Força: 4 Destreza:5 Velocidade: 5 Inteligência: 6 Magia: 7 Especial: 4 Vigor: 4
- História:
"Assim como uma estrela cadente, que surge nos céus e desaparece num instante, a minha vida também se foi, como se não bastasse tudo o que já escapou pelos meus dedos, agora, eu vivo com o arrependimento de não ter conseguido proteger a nós dois...". Essas foram as últimas palavras de um personagem do único livro que eu escrevi na vida e apesar da história ser baseada na minha própria, eu sinto que ele teve mais sorte, afinal, ele pôde se despedir de Aria, em seus últimos momentos. Enfim, para deixar claro, partilharei o conteúdo do meu diário... Quando eu tinha meus 15 anos de idade, eu morava em Yasu, uma pequena cidade da província de Shiga. Após a morte do meu pai, eu havia me mudado para lá no dia 11 de Dezembro de 2013, minha mãe decidiu que queria morar junto de meus avós, então assim foi feito. Passando-se quatro meses, o período de aulas havia começado e, como ainda não havia me recuperado da perda de meu pai, eu evitei sair de casa e também não me divertia junto das crianças do bairro. Minha mãe, depois de muita insistência para me tirar de casa, conseguiu me fazer ir até à escola, mas eu já havia faltado três semanas de aula, o que me colocou em um ambiente ainda mais pesado durante a minha primeira aula. Três dias depois, todos os alunos da escola ficaram sabendo, pelos professores, do que aconteceu comigo. Alguns reagiram de forma positiva e outros começaram a rir da minha cara... Já nessa idade, eu sabia o quão terrível era o bullying, mas foi a primeira vez que eu havia sentido aquilo na minha própria pele. Foram semanas de dor e lágrimas, aquilo me fez voltar ao meu quarto, eu estava disposto a abandonar o meu 1º ano e o resto de todo o meu ensino médio naquele momento, mas, um dia, eu recebi a visita de uma de minhas veteranas... Era uma garota do 2º ano que eu vi apenas uma vez pela janela quando passei em frente à sua sala de aula. Ela estava em sua cadeira, brincando com uma caneta, olhando para o céu, e eu estava me dirigindo até o local onde haveria a aula de EF... Não foi um encontro nem um pouco memorável, mas, hoje, eu tenho certeza de que foi aquilo que me trouxe de volta a maravilhosa cor que havia se tornado cinzenta após várias e várias pichações forçadas em meu corpo. A veterana passou a me visitar três vezes na semana, ela trazia somente anotações no começo, mas, depois de um mês, nós nos tornamos amigos e, mesmo com a diferença de material escolar, ela até mesmo estudava junto comigo, já que a casa dela era perto. Eu aprendi muito sobre o que eu não sabia com ela e ela também parecia estar se divertindo... Sim, eu não pude evitar que eu me apaixonasse por ela, no final, ela acabou tornando-se a minha mulher ideal, tudo o que eu fazia ao lado dela me trazia paz e eu também me divertia ainda mais do que antes, era realmente impossível fazer com que o meu coração pensasse o contrário naquela altura. Nas férias de julho, minha mãe e os pais dela permitiram que ela fizesse, então ela passou um fim de semana na minha casa... Foi naquele mesmo sábado que descobri que ela amava quadros de pintura, desenhos e afins. Minha mãe havia comprado um quadro, nele estava um campo cheio de girassóis e uma jovem, vestindo um chapéu de palha, correndo entre eles, aquela garota me lembrava Aria não importava o quanto eu a visse. Naquele mesmo dia, eu prometi para mim mesmo que iria pintar um quadro somente para ela... Eu me senti confiante, mesmo não tendo experiência nenhuma com um pincel, eu só queria dar um presente à ela. No fim das férias, eu havia terminado, em segredo, a pintura que iria dar à ela... Eu não tinha dúvidas de que aquilo havia ficado incrível, até mesmo minha mãe, quando viu o resultado, elogiou grandemente o meu trabalho, então eu decidi entregar diretamente à Aria indo até sua casa. Era uma sexta-feira, então eu não tinha certeza se ela estaria em casa, mas, mesmo assim, toquei a campainha... Nenhuma resposta. Toquei novamente e o silêncio se repetiu, só mais tarde que eu descobri que eles haviam saído para Otsu e eu lembrei de que ela comentou sobre ir para à capital nesse fim de semana, mas que iria no sábado. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Somente os pais da Aria voltaram de Otsu naquele dia... Não, a Aria também havia voltado, mas... Somente o seu corpo estava ali... Eu não podia fazer mais nada, era tarde de mais... Naquele tempo, eu não sabia como ela havia morrido ou o motivo dela ter morrido, mas, na semana passada, 8 de Dezembro de 2016, eu ouvi uma conversa que a minha mãe estava tendo com a mãe da Aria e eu soube... Ela morreu acertada por uma bala perdida de um conflito da Yakuza com a polícia local... TUDO POR CONTA DE UMA MALDITA BALA PERDIDA ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Três anos depois, eu me mudei de volta para Osaka, minha mãe achou melhor para que pudéssemos recomeçar de novo. Desde então, eu não tive mais contato com ninguém de fora e foi a primeira vez em dois anos que eu saí de casa. Minha mãe me convenceu a fazer um curso online para poder terminar meus estudos e foi o que eu fiz. Aos meus 27 anos, ainda em Osaka, eu já não estava tão preso ao meu próprio quarto e também já não me sentia tão horrível quanto antes. Meus avós viveram suas vidas ao máximo e chegaram a falecer e minha mãe estava de cama... Eu me sentia culpado por ela ter chegado naquele estado, pois ela batalhou todo esse tempo por nós dois. Com uma parte do que tínhamos, parti para procurar um emprego... Eu nunca tinha imaginado que iria ser um professor à essa altura do campeonato, mas eu não podia negar essa chance, eu também tinha experiência na área, já que eu havia me formado em história. Pai... Aria... Vovô e vovó... Mãe... Eu estou sozinho agora... O que eu deveria fazer? Desde então, tenho trabalhado na Escola Pública Kitagawa Daisuke, quatro anos de passaram e eu ainda não sei porque eu continuo a tentar... Minha vida segue, dia após dia, a mesma rotina, os mesmos rostos na sala de professores, os mesmos rostos na sala de aula... Mesmo sendo um ambiente de fofocas e brincadeiras de mal gosto, os professores também apoiavam uns aos outros para seguirem cuidando de seus alunos... Mesmo com desavenças e discussões entre os alunos, eu ainda posso ver um sorriso no rosto de cada um deles... Antes que eu percebe-se esse ambiente hostil tornou-se o meu novo lar. Aria, onde quer que você esteja, me espere mais um pouco, eu levarei seu presente em breve...
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