As memórias mais antigas de Crimsom são de quando tinha em torno de 4 anos. Em sua visão longos e sedosos cabelos de um cinza escuro e um sorriso que passava rigidez, e parecia esconder gentileza infinita.
"Qual o seu nome?"
"Meu...nome?...eu não sei."
"Então seu nome será Crimsom, porque seu cabelo é vermelho"
"...É assim que funciona?...Então você é a Gray?"
"Claro que não, isso seria bobo."
Os dias de Crimsom com sua mentora duraram anos e anos. Com ela aprendera todo o seu conhecimento de mundo e sua principal arte: a culinária. Os dois viajavam pelo deserto, coletando ingredientes, conhecendo novos povos e enfrentando os seus perigos, as vezes de frente, e as vezes da maneira mais esperta de fazê-lo.
"Freeaks..."
"O que foi?"
"Por que seu nome é tão estranho?"
"Porque meus pais tinham gosto ruim, eu acho."
"Posso te chamar de mãe, então?"
"De jeito nenhum. Eu não tenho idade pra ter um filho desse tamanho!"
"Então...de tia?"
"Ugh...tudo bem..."
"Tia, eu 'tava pensando. Você realmente se empolga com tudo."
"Mas é claro. Homens tem de ser passionais. Caso contrário sua faísca nunca vai se tornar chama."
"Mas você é uma mulher."
"Isso não importa. Ser um homem é algo sobre força de vontade e espírito, não tem nada ver sobre como você nasce."
Sua jornada juntos durou até os 18 anos de Crimsom, quando uma tragédia inevitável aconteceu. A dupla foi atacada por uma criatura negra coberta por olhos. Mesmo para uma usuário de contrato como Freeaks, a batalha era difícil de mais para ser ganha e, embora tenha conseguido matar o oponente. Os ferimentos que tinham contraído para salvar Crimsom eram fatais de mais para poderem ser superados. Em seus últimos momentos, ela o entregou seu contrato e ultimas palavras que o colocariam em uma jornada solitária.
"Freeaks! Freeaks! Não! Você não pode!"
"Escute...Crimsom...seu sobrinho inútil."
"Para de falar, sua idiota! Só vai piorar as coisas!"
"Pare...de se iludir...e me escuta...Você tem que viver e me passar..."
"Do que você...?"
"Eu acredito em você...sua evolução é como a luz...ninguém é capaz de acompanhar ela...por isso...você tem que v..."