Lazarus Tirano THE First

-- A fumaça cinza-esbranquiçada subia ao teto de pano púrpuro da tenda e falhava em encontrar uma saída, pairando lá por cima, criando uma névoa, ou melhor, uma nuvem por cima da cabeça de Lazarus.Tec Tec, o barulho do cachimbo batendo no cinzeiro. --O que te levou a resolver finalmente dar as caras na guilda, Lazarus? -- A voz tinha um tom confiante, mas debochante ao mesmo tempo.A fumaça parecia fazer o loiro dos cabelos de Zarak se destacarem, adquirindo um tom ainda mais claro.Já faziam alguns minutos que estavam engajados em uma conversa casual.Sentavam-se em almofadas bordadas em dourado no chão de areia ao redor de uma pequena mesa  de madeira.A pequena tenda se trata de um fumódromo em um dos acampamentos de vigia da Guilda dos Artesões do Deserto.Também junto à mesa estava Salih, um homem robusto e notavelmente alto, suas feições  eram mais africanas do que árabes e ao contrario de sua aparência assustadora, estava participando alegremente da conversa.Os dois são seniores do Tirano deserdado na organização, e já se encontraram algumas vezes no passado.Ao voltar para a cidade, Lazarus tinha resolvido passar na sede da guilda e em seu caminho foi abordado por Salih que o convidou para conversar no fumódromo, levando à onde a situação parou.

Variable Notable INDIVIDUALS:

Parecia bem à vontade naquele momento. Vestia-se com vestes leves, como geralmente fazia, com cores bem próximas do "bege-areia" com alguns poucos detalhes à mostra, cerca de dois anéis que descansavam em seus dedos, anéis dourados simples, e um tipo de gargantilha. As vestes eram feitas de forma com que escondessem a marca dos Tirano que carregava em seu ombro esquerdo. Deu um bom sorriso, olhando diretamente para Zarak e enquanto acompanhava com seus olhos a mesma bater o cachimbo no cinzeiro, logo disse -- Um misto de tempo livre e... -- Se acomodou melhor entre as almofadas douradas, com as pernas levemente abertas e jogadas, enquanto fazia contato visual com Zarak, e logo em seguida com Salih -- Aquilo que vocês chamam de "ouvir as areias", sabe? -- Havia um ditado que dizia que homens sábios sabiam ouvir as areias. Que aprendiam a se mimetizar com o ambiente como verdadeiras cobras do deserto. Colocou seus olhos em Al-Ghazzawi e logo disse, em tom animado, estalando os dedos da mão esquerda -- E parece que as areias também querem me ouvir, não é mesmo Ghazzawi?

-- Salih deixava uma gargalhada pairar o ar. -- Quantas vezes eu tenho que dizer que Salih é o bastante? -- Dizia bem humorado, cruzando seus braço e tomando uma expressão forçadamente séria, que acabava sendo cômica. -- De fato!Como alguém que saiu da capital, eu quero a sua opinião.O que você acha da influência de outras facções no nosso território?Isso tem me interessado ultimamente. -- Fazia clara suas intenções.Se preocupar com a estabilidade da Guilda era uma motivação nobre e bem entendível, mas como um aspirante a Data Crosser, classe de Salih, Lazarus também compreendia um segundo motivo por esse interesse.

Hmm... -- Coçou o queixo por um momento, fazendo um pêndulo com seu corpo para que parasse de forma mais reta, estendendo seus dedos ao limite para conseguir pegar em um dos apoio um cachimbo. Deu uma curta tragada e deixou que a fumaça se esvaísse pelo nariz. Coçou seu queixo mais uma vez, e então colocou seus olhos em Salih -- Alguem que saiu da Capital? hahaha, se posso assim dar meu palpite como "alguem da capital", creio eu que...eles tem pouco interesse. As areias não são um lugar lá muito acolhedor. -- Colocou o cachimbo de volta no apoio e coçou sua cabeça, pensativo -- Se bem que...a história nos mostra que as vezes eles se atrevem, não é mesmo? Enfim. Eles só tentarão algo nos territórios da Guilda caso tenham alguma certeza de vitória. Ou creiam que tenham. parecia pensativo naquilo por algum motivo. Sua expressão era sempre amigável, sempre todo ouvidos para tudo o que tinham a lhe dizer. Estalou o dedo indicador da mão esquerda então e prosseguiu -- E vocês? souberam de alguma história sobre, eu não sei, sabe? quem sabe alguns dados, ou algo do tipo? alguma história? -- Ele tentava não ser invasivo, mas acabava sempre sendo. Esfregou as mãos por um momento, sorridente

-- Interessante? -- Gargalhava em sua voz escandalosa mais uma vez. -- Sim, eu ouvi algo interessante sim.É sobre um dos viajantes da região, um tal de Qamar Ayman.Haha, gente que é dessas bandas e recusa se juntar a guilda é o tipo de gente que mais irrita os Pashas. -- Era um comentário preciso."Pasha" era um termo usado pra se referir a membros do parlamento de um certo país da asia ocidental durante a era de Antes de Cristo.Na organização, se referia ao cargo ocupado pelas 10 pessoas que comandam a Guilda. -- Mas o importante não é ele em si.Aparentemente algum dos pequenos grupos de magos em Al-Raqqa vai fazer uma conferência com uma figura importante da Associação de Frankfurt, parece que o nome dele é Troyes ou algo do tipo, nem um mago é, é um empresário influente. -- Barak clicava a língua ao ouvir. -- Colocando gente de fora em assuntos da magia, esses europeus são um povo infeliz mesmo. -- Não eram poucos os magos que consideravam interferência "exterior" como algo ofensivo, o Zaman era um deles. -- De qualquer forma, parece que Qamar e mais um mago europeu poderoso vão formar a escolta desse cara.São rumores, então pode ser exagero, mas podemos estar lidando com um DigiMon de nível perfeito aqui. -- Sadih concluía.

Quando ouviu que "esses Europeus são um povo Infeliz mesmo" pareceu ficar levemente ofendido. Levou a mão esquerda até o peito e arregalou os olhos -- Oy Oy...eu sei que o povo de lá é meio bocó, mas as vezes acaba saindo alguem legal, não é Zaman? -- Piscou, com um bom sorriso brincalhão. Focou seus olhos em Salih durante todo o momento em que ouvia sobre os dados. Soltou um longo assovio ao ouvir "um digimon de nível perfeito" e juntando as mãos, disse, com olhos extremamente expressivos -- Você consegue pra mim, Salih? me aproximar deles? Eu prometo que não vou fazer tudo errado, como fez o Ahman da última vez! -- Parecia animado com a idéia.

-- Eu tinha esquecido que você tinha vindo daquele buraco. -- Barak ria sarcasticamente em resposta ao comentário de Lazarus.Salih colocava a mão no queixo e o acariciava pensativo. -- Hmmm...não sei, a Guilda com certeza vai querer interferir com isso, mas...você ainda não tem experiência, e os Pashas não estão nada satisfeitos com sua atitude perambulante. -- O homem tinha um ponto bem válido, considerando que nos seus 3 anos de participação da organização, o Tirano ainda não tinha feito uma unica tarefa por ela. -- Você devia ir fazer o que veio, vá cumprimentar o Pasha, quem sabe se você mostrar pro-atividade ele não compra seu pedido? -- A base efetiva da Guilda ficava no subsolo, prosseguindo alguns metros depois das tendas do ponto de vigia onde estava, como estava em uma das principais capitais do território da GAD, era natural que um Pasha ficasse por lá diretamente, mas não sabia ao certo com quem lidaria.

Ele então deu um curto sorriso e disse -- O mais educado de todo o buraco. -- Disse, piscando novamente. Por mais que não revelasse se tratar do "Il primo" Tirano, dizia constantemente que havia nascido na Europa, na Itália. Acreditava que contar sobre sua familia lhe traria alguns problemas sociais, e seria colocado em jogos políticos que ele mesmo gostava de evitar. Se queria algo, faria-o por seu próprio esforço.
Juntou suas mãos, gesticulando -- Salih, é que...sabe? -- Fez uma expressão melancólica, colocando-se de pé -- Eles não vão entender, eu acho. Eu não passei três anos vagabundeando! Eu estava aprendendo sobre o mundo que nos cerca! -- Ele parecia apaixonado quando falava aquilo, um tanto animado demais, movendo-se de forma veloz, como se explicasse tudo o que vira -- Tudo aquilo me deu uma noção tão grande de....ah! -- Ele sorriu, parando por um momento, e levando a mão esquerda até o pescoço para estalar. A verdade é que não sabia como tratar exatamente um Pasha.
Seus olhos correram por um momento para Zarak, esperando algum apoio do mesmo, algum tipo de anseio por comprar a idéia de Lazaro, mas ao notar que aquilo não havia, olhou para o chão e respirou fundo -- É...vocês estão certos, argh...E o pior é que eu nem sei onde posso encontrar o Pasha, de fato!

-- Você nunca ouviu falar que a areia tem ouvidos, Lazarus?Os corredores já sabem que você está vindo pra cá a tempos.No momento que você pisar lá vai ser provavelmente levado até o Pasha.-- Ele certamente não poderia escapar de uma audiência com uma autoridade depois de tanto tempo, mas ao menos isso poupava seu tempo de ter que arranjar uma. -- Isso me lembra, ainda é o Halil Pasha que está no posto daqui? -- Barak perguntava ao maior da sala. -- Hmmm...eu acho qeu o Halil Pasha está em Dubhai atualmente, mas eu não cheguei a ver quem pegou o lugar dele aqui.

Manteve o sorriso e a boa postura enquanto olhava diretamente para Barak -- Mas é claro que as areias tem ouvidos, não é? -- Olhou para o lado, e comentou de forma levemente amarga -- Infelizmente não acompanham uma boca, né? Tsc -- Ele então bateu as mãos na roupa, como forma de tirar qualquer pó, e fez uma saudação curta aos dois -- Parece que tenho de ir à minha audiência, não é mesmo? Salih. Barak. -- Fez a reverência, antes de seguir ao lugar indicado. Puderam ouvir enquanto ele caminhava um sussuro -- Bem que podia ser aquele mais idoso, gordinho, sorridente, né?

Amigos! Como vão!? -- Dizia, para os lanceiros, de forma bem humorada, por mais que fossem meros autômatos construídos com uma única função. Encostou em um deles e disse -- Bem polido como sempre, hein!? E a família, como vai?! Huh? -- Ele então girava seus olhos por um momento, assustado com sua própria idiotisse, resolvendo parar. Arrumou sua postura e respirou fundo. Antes de dar o primeiro passo, olhou ao seu redor, afinal, era sempre incrível estar em um lugar como aquele. Era como as histórias contadas por En-Faruk à ele, porém...havia algo de diferente. Detalhes que apenas ele mesmo poderia ver.

Caminhou silenciosamente por entre o corredor escuro, e conforme andava, apenas seus passos podiam ser ouvidos. Sua postura se tornava ereta e seu olhar firme, como o que carregava quando era o sucessor de Roberto Tirano. Arrumou bem seus anéis e a gargantilha, antes de adentrar de fato. Toda a atmosfera daquele local era diferenciado. Ouviu as portas se fechando atrás dele, e apenas olhou de soslaio, arrumando sua gargantilha novamente. Deu mais um passo à frente, olhando diretamente para o único olho vermelho de Baalmon, com uma postura ereta. Deslizou levemente o pé esquerdo para a frente, e fez um movimento de reverência teatralesco : Simples e ordenado, movendo levemente sua mão, e logo em seguida subindo para sua postura ereta -- Baalmon Pasha -- Ele levou a mão até o próprio peito enquanto se apresentava -- Eu sou Lázaro, e estou grato de estar em vossa presença. -- Aquela sensação que corria por seu corpo era de pura adrenalina e...um pouco de nervosismo? sim! Era deliciosa, e não o amedrontava, apenas lhe dava vontade de chegar à aquele patamar.

O próprio tom de voz de Baalmon era paradoxical.Rouco e ríspido, porém imponente e plenamente audível, imaginava que se cobras tivessem voz, falariam com o Pasha, com palavras que eram quase sibilos, mas com a dignidade de um rei. -- Isso é uma surpresa, Lazarus Tirano.Nunca esperei que soubesse se comportar respeitosamente. -- Sua mão se apoiava no queixo conforme olhava para baixo onde o rapaz de cabelos roxos estava.A voz carregava uma expressão severa que reprimia as ações do italiano. -- Você já está na organização a 3 anos, mas é a primeira vez que o vejo.O número de vezes que você deu as caras numa cede não passa do que os dedos de uma mão humana podem contar.Se você quer ser respeitado e aceito como um membro digno da organização, trate de se mostrar mais vezes. -- O DigiMon suspirava e falava com um tom um pouco mais brando: -- Não estou dizendo para viver nos aposentos da guilda, ou pra que faça daqui sua base.Estou dizendo pra que mostre sua cara, não acha que esse é o mínimo?

Olhou para cima por um momento, com uma expressão firme e logo disse sobre saber se apresentar de forma respeitosa --Creio que deve ter ouvido alguns...infortúnios sobre minha pessoa. Muitos deles mentiras, contadas apenas para...afastar as boas visões de mim -- Sorriu, de forma levemente audaciosa. O sorriso foi morrendo lentamente. --Infelizmente é uma característica que gosto de apresentar pouco, Basha Baalmon, mas, como tudo na vida é necessário, não é mesmo? -- Respirou fundo, movendo seus dedos nervosamente por um momento. -- E eu também notei que antes de mergulhar profundamente em novos conhecimentos eu deveria me conhecer. Não quero ser mais um daqueles que vislumbra o brilho e fica eternamente ofuscado. -- Ele então deu mais um passo à frente, ainda de forma respeitosa.

Fico feliz que tenhamos tido a chance de nos conhecer, Basha Baalmon. E usou os termos corretos, de fato. Quem não se mostra não é visto, não é mesmo? -- Ele então engoliu seco, com uma postura extremamente fixa e obstinada, num tom de voz humilde, como quem se poe à disposição total -- É por isso que vim me fazer presente. Estou em minha melhor forma para finalmente poder trazer avanços à Guilda e à mim mesmo.

-- Você fala de mais sem ser convidado, Lazarus. -- Baalmon dizia, estendendo seu braço extremamente cumprido a frente e abrindo sua mão com um sinal de "pare". -- Pra alguém que busca conhecimento, como nós da Guilda, isso não é uma má qualidade.Mas você tem de aprender a levar em conta sua situação. -- Podia ver que o Pasha estava sendo sincero. -- E como parte da Guilda, você certamente não deve ter esquecido seus deveres.Eu te chamei aqui porque quero ouvir seus relatos.O que você aprendeu e obteve desde a última vez que esteve em uma cede? -- Aquele era um procedimento padrão para todos os Artesões, já que o objetivo da Guida era um "científico" por assim se dizer.

Huh? Eu não fui convidado? -- Ele então fechou seus olhos. Coçou a cabeça de forma sorrateira e retirou de seus bolsos a sua gaita branca. -- Eu poderia falar o quanto fosse, mas nada exprime melhor do que uma melodia. É o melhor que posso oferecer, além de palavras que não conseguirão descrever um terço do que de fato senti em minha pele, Pasha. -- Sua expressão se mantinha firme, como a de um verdadeiro lorde, educado para aquilo, porém que havia largado toda a sofisticação para poder tocar e tecer toda a realidade que o cercava, além das ilusões de seus castelos.

Levou a gaita até sua boca. A gaita era completamente branca, cercada por pequenos detalhes em dourados. Quando assoprada e posicionados os dedos nos locais corretos, alem da melodia, a luz parecia cintilar, como se os dados velozmente viajassem dentro da gaita, exprimindo emoções que as palavras humanas dificilmente conseguiriam carregar. A solidão da viagem solitária. O foco daquele que observa o deserto buscando por mudanças. A sensação fresca de tocar a água, e poder observar como a mesma reage ao toque macio da luz do sol, e por fim a sede voraz por conhecimento que o garoto carregava. Esperava mostrar de forma digna à Pasha Baalmon.

-- Qualquer outro Pasha provavelmente ficaria insatisfeito com a conduta de Lazarus naquele momento, mas para um DigiMon, as palavras não passavam de mais um tipo de informação.O Pasha parecia aceitar a melodia tocada pelo ex-mafioso como válida, embora fosse impossível ver que tipo de expressão ele vestia por trás da cortina semi-transparente. -- Muito bem. -- Dizia com uma voz vazia de emoção, estendendo sua mão em um gesto de "basta" mais uma vez. -- Crave em seu coração o que aqui lhe foi dito e está dispensado.

Palavras não seriam o suficiente para um Digimon. Um dialeto meramente humano era o que eles mais costumavam ouvir recentemente. Quando terminou sua canção, cravou seus olhos no digimon, esperando algum tipo de reação, que claramente não teve. Ergueu-se numa posição tranquila e disse para o Pasha -- Pasha Baalmon, eu soube sobre uma conferência de magos e um empresário em Al-Raqqa, envolvendo magos poderosos na escolta. Eu sei que estou dispensado, mas -- Ousadia. O homem era ousado, queria aprender, e aprender de perto -- Eu me ponho completamente à disposição da Guilda para acompanhá-los em Al-Raqqa. -- Dizia, em pé, esperando uma única resposta de Pasha Baalmon, antes de se retirar. Baalmon já devia saber do que o rapaz estava falando. Parecia procurar um caminho para descobrir mais coisas

-- O DigiMon ficava com a postura ereta no trono, descruzava suas pernas e apoiava seus cotovelos nas braçadeiras do mesmo.Sua face repousada sobre seus dedos entrelaçados. -- Na verdade você tem interesse não é na atividade da guilda, não é mesmo? -- Os olhos de Baalmon viam através do rapaz com facilidade surreal. -- Mas essa é uma guilda "científica", eu suponho que não tenha nada errado em agir em prol da sede de conhecimento...eu lhe darei permissão.Mas saiba que atrapalhar a missão não será tolerado, Lazarus Tirano. -- Dizia com um tom de voz severo.

O mesmo manteve a posição firme, olhando diretamente para o DigiMon. -- Meu interesse primordial é em cumprir meu contrato, e se eu puder ser útil à guilda com isso, é o que farei. -- Digimons jamais entenderiam a mente humana, apenas aquilo o que transparecia normalmente. Já não sorria tanto quanto quando estava com Salih e Zarak, parecia firme e sério, sem esconder suas motivações naquele momento, até por que seria besteira : Pasha Baalmon notaria.
Fez que sim com a cabeça, e disse -- Eu não me perdoaria se atrapalhasse a missão, Pasha. Agradeço vossa confiança. Com sua licença. -- Não podia negar que se sentia levemente incomodado com ser chamado tanto de Lazaro Tirano. No momento em que fosse autorizado, subiria. Sabia que algo sobre a missão chegaria até ele, autorizações e tudo mais, agora...precisava subir.

-- Pois bem, aproveite o tempo que tem para se preparar para a missão.Mais uma vez lhe digo, estás dispensado. -- O digimon dizia, fechando o seu olho rubro.Quando fazia uma mensagem holográfica aparecia no campo de visão de Lazarus através de seu neurolinker, informando os detalhes da missão.O rapaz era novamente guiado pelos autômatos, dessa vez até uma pequena sala nos corredores onde poderia se sentar e ler o conteúdo com calma.Era uma sala pequena, porém luxuosa.O chão tinha o mesmo padrão de fora, mas 4 poltronas roxas felpudas estavam disponíveis no lugar.Uma mesa ficava no centro da sala, com alguns cinzeiros e bolachas que pareciam frescas.
Quarta 6/5


CONTEÚDOS DA MISSÃO:
   Trouye Bouyard, herdeiro do trono escocês e CEO das indústrias Bouyard, irá no dia 8/5 se encontrar com executivos da Black Talon em um endereço(ao clicar na palavra era possível ver o endereço em questão, com uma foto inclusa.Tratava-se de um influente salão de festas da cidade onde muitos políticos influentes comemoravam.) em Al-Raqqa.Os membros convocados da GDA devem invadir o local durante as negociações e submeter todos os membros do grupo inimigo e quem mais interferir.Como em acordo com as leis decretadas pela Associação Mágica, a vida de Trouye Boyard deve ser poupada na ausência de uma situação extrema.

MEMBROS CONVOCADOS:
Kamal Hakin
Salil Nagi
Sameera Abbas
Lazarus

Fez uma curta saudação antes de sair soturnamente. Sua expressão era firme. No momento em que cruzou o corredor, um sorriso foi visto em sua face, de satisfação por ter sido escolhido entre tantos. Sua ousadia havia lhe dado asas, de fato.

Sentou-se numa das cadeiras felpudas, e cruzou as pernas, de forma elegante, descansando suas costas na cadeira, enquanto dizia -- Mocchan, apareça. Você vai gostar disso. -- Parecia ter terminado de falar, quando lembrou, comentando de forma tranquila -- E das bolachas também, é claro. É desse tipo que você gosta, não? -- Ele então segurou seu digivice, de forma com que pudesse ler. Sua mente se perguntava o quão poderosos eram os homens que alí estariam. Apenas magos? um perfeito parecia forte, muito forte até para Mocchan. Olhou de soslaio para as bolachas, e começou a buscar em sua memória os nomes alí citados, se lembrava de algum deles, e suas personalidades.

--No momento que abria o DigiVice, podia ver uma fumaça cinza-claro se espalhando pelo lugar, até se condensar em um único ponto no ar e um brilho vermelho ser visto de dentro dela, finalmente uma boca se abria, mostrando a forma de Mokumon. -- Eu estava ouvindo. -- Sua voz é grossa, porém entusiasmada e amigável.O digimon estendia seu corpo até a mesa e pegava uma bolacha, a levando até sua enorme boca. -- Mas  me pergunto o quanto podemos ser úteis em uma missão violenta como essa. -- Dizia, preocupado.

Variable Notable INDIVIDUALS:

É o que temos de descobrir, Mocchan. Estou pensando em formas com que possamos ser úteis em momentos como esses. Pasha Baalmon parece forte, não? -- Procurava um assunto que pudesse distrair o mesmo enquanto falava. Coçou sua cabeça e prosseguiu -- A missão é violenta, mas não quer dizer que não possamos especificamente tomar conta de "controle" e não da força bruta, certo? -- piscou, pensativo.