Kurama Mamoru 07 - Amigos Serão Amigos

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#1 'D6' : 6, 3

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#2 'D6' : 6, 3

- O gás provavelmente era denso o suficiente para não subir muito, o que quer que aquilo fosse. Se locomoveu em passos rápidos, subindo no galho mais próximo e disparando uma Shuriken novamente.

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'D6' : 1, 5

- A velocidade do gás roxo que saia da boca do homem-cobra misterioso era grande, talvez grande demais para dois meros genins. Osamu foi pego em cheio, Mamoru tentou saltar para um galho, mas a distância não foi o bastante, sua shuriken sumia ao ser arremessada. Não dava para prender a respiração, ambos os garotos foram pegos pelo gás roxo. - Sssssss, pppssst psst psst, ri ri ri ri. Vocêssss foram pegossss, garotinhosss. Agora não tem maisssss ssaaida, sssssim, vão morrer logo! É, vão sssssssim! - O homem-cobra parecia se divertir com o que havia feito. Não era surpresa nenhuma para Mamoru ou Osamu, era com certeza um jutsu. Mas não tinha efeito nenhum, e com certeza não era o Kirigakure no Jutsu, conhecido por qualquer ninja da Vila da Névoa. Seria talvez um genjutsu? Não havia tanto tempo assim para pensar, logo os efeitos começaram a surgir. Uma dor gigante no estômago, como se tivessem levado um soco do próprio mizukage. O mundo parecia girar em suas volta e logo suas cabeças doíam como nunca haviam doído. Cada músculo no corpo dos garotos ficou pesado como chumbo e duro como diamante. Sentiam náuseas. A dor ia se tornando cada vez mais insuportável, mover um dedo sequer parecia uma missão impossível. - Isso é... veneno? - Osamu dizia. Sua voz parecia fraca. Mal conseguia ficar de pé. - D-droga... - Parecia prestes a desabar, mas de repente se lançou contra o homem-cobra com uma investida poderosa, seus movimentos pareciam bêbados, não dava para saber se tentaria um chute ou um soco. Para Mamoru, no entanto, isso significou uma abertura para agir, já que o homem-cobra foi surpreendido e focou sua atenção totalmente no corpo do garoto que se arremessava.

Presentes:

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#1 'D6' : 6, 2

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#2 'D6' : 5, 3

- A situação definitivamente não era boa. Osamu provavelmente conseguiria lutar por mais um tempo, mas Mamoru dificilmente possuía o mesmo preparo físico que o Ryouta. Era vergonhoso, depois de tudo que tinha acontecido, mas se encontravam em algo que demandava foco. - Bem, eu vou acabar desmaiando mesmo... - Então o que tinha a perder? Se fosse morrer depois daquilo, não tinha muito que podia fazer. Uniu suas mãos e fez os símbolos do Henge no Jutsu, preparando-se para alterar seu braço para uma lâmina. - Mas se eu sobreviver... eu com certeza vou arranjar uma arma. - Pensou enquanto engoliu sua única pílula do soldado, aproveitando o foco do homem-cobra em Osamu para disparar em sua direção, pronto para usar seu braço em forma de lâmina em um ataque lateral. Seu objetivo era desferir o máximo de dano possível no oponente, se isso não fosse possível, tentaria empalá-lo.

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#1 'D6' : 4, 1

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#2 'D6' : 6, 4

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#3 'D6' : 3

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'D6' : 5

- O destino gosta de fazer caprichos muitas vezes. Esta foi uma delas. Mamoru contava com a distração de Osamu para acertar o homem-cobra, mas tudo saiu ao contrário do planejado. O repentino avanço de Osamu fez acertar em cheio um chute no queixo do homem-cobra, que o lançou para trás, enquanto que o avanço planejado de Mamoru, graças a deslocação não esperada do homem-cobra, acabou por passar direto. De qualquer forma, no entanto, o ataque de Mamoru foi forte o bastante para realmente machucar seu adversário, que ficou com sua respiração notavelmente mais pesada. Seu corpo esguio balançava de um lado para o outro. - Ssssss, ssssss, ssssssss. - Sibilava como uma verdadeira cobra. Parecia fora de sentido, dava um passo pra frente, mas logo voltava, ia para um lado, mas logo se jogava para o outro, como se estivesse prestes a cair. - Não sei o que tá acontecendo... mas é melhor aproveitar. Toma isso, deixa eu eu termino a luta. - Osamu jogava uma pílula do soldado para Mamoru e avançava contra o inimigo cambaleante, pronto para acertar um soco em sua barriga. Sua voz continuava fraca, mas sua força de vontade estava maior que nunca.

Presentes:

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#1 'D6' : 1, 5

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#2 'D6' : 2, 6

- Ele estava mantendo toda aquela fachada, mas Mamoru sabia que Osamu também não aguentaria muito mais. E se Osamu caísse, seria provavelmente o fim dos dois. Segurava a pílula do soldado em suas mãos, apertando a mesma. - Ele 'tá perto de entrar em colapso, e mesmo assim deu isso pra mim. Ou ele é insano, ou é muito burro. - Abria sua mão novamente, finalmente engolindo a pílula. Se Osamu não conseguisse derrotar o homem-cobra ali, pelo menos deixaria ele debilitado o suficiente para o Kurama terminar o trabalho.

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#1 'D6' : 2

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#2 'D6' : 1, 6

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'D6' : 1

- Talvez fosse o cansaço de ainda não ter se recuperado totalmente de sua última luta, talvez tenha sido simplesmente o efeito do veneno, mas o ataque de Osamu era inútil. Havia, sim, acertado seu inimigo, mas este nem sequer havia tentado desviar. Seus efeitos se limitado a joga-lo um pouco para um lado que já estava indo, aparentemente sem sequer o machucar. Osamu desabou assim que acertava o soco, seus olhos abertos mas seu corpo sem movimento algum. Mamoru sentia que seu corpo também estava desmoronando. Enquanto caia, viu que o homem-cobra repetia seus movimentos, também indo ao chão, mas caia não como um humano, parecia mais como um pedaço de madeira que cai reto e sem qualquer tentativa de reação. O corpo de Mamoru não atingiu o chão. Antes que pudesse dar de cara com a terra dura, Yuko o segurava. Sua visão estava ruim, sua cabeça ainda girava, mas podia jurar que via uma expressão diferente no rosto de sua sensei. Onde normalmente estava um sorriso provocador, agora era uma expressão de pura raiva, os dentes de sua sensei pareciam ranger, sua sobrancelhas se arqueavam em uma expressão de pura fúria. - Parabéns, garotos. E desculpa, mas d-. - Foi o que conseguiu ouvir antes de desmaiar novamente. Já estava virando um costume, ao que parece.
Acordou. Não havia passado muito tempo, o sol estava apenas se pondo. O acampamento não estava mais lá, no entanto, apenas a fogueira. Osamu estava no saco de dormir ao seu lado, parecia ainda inconsciente. Yuko e Shun conversavam, ainda sem se dar conta de que Mamoru havia acordado. - ... contar para eles, mas deve ser algum tipo de jutsu de possessão. O único que conheço com poder para isso seria Asuma-sennin, mas pelo que se sabe ele morreu tem uns 30 anos. E... ei, Mamoru, você acordou! Ouvindo a conversa das damas, que inapropriado! - Yuko parecia de volta a sua personalidade normal. - Tá melhor? Não é todo dia que se sobrevive de um Doku kiri.

NPC Presentes:

- É, não é todo dia que se entra em colapso tantas vezes em tão pouco tempo assim. - Se referia ao fato de desmaiar tanto ultimamente. Se perguntava quanto tempo da sua vida desperdiçaria desacordado se isso continuasse. Sua mente ainda estava embaçada, e seu corpo chorava por descanso. Não tinha forças ou paciência para manter sua fachada descontraída, caindo sobre o chão novamente, desviando o olhar enquanto colocava o braço repousado sobre a testa. - Primeiro um tigre e agora uma cobra? Eu 'tô começando a achar que eu sou amaldiçoado.

- Enquanto Mamoru terminava de falar, Osamu mostrava estar acordando. Yuko esperou que o garoto acordasse antes de falar qualquer coisa, o que foi prontamente entendido por Mamoru. - Ei, Osamu, como se sente? - Perguntou assim que o garoto abriu os olhos e se sentou. - Melhor. Menos morto. Mas... o que foi aquilo? Mais um mascarado tentando matar a gente? - O rosto de Yuko não mostrava muito contentamento, mas mesmo assim deixou sair um leve sorriso confortante. Não se preocupem, não vou deixar nenhum deles te matar ou matar qualquer um de vocês. O que aconteceu hoje foi um... foi um erro. Eu peço desculpas. - Yuko se levantou e curvou-se para os garotos. - Eu não estava esperando por uma técnica tão avançada, fui pega de surpresa e pra piorar demorei demais para reagir. Mas isso não vai se repetir, não se preocupem. Agora, vou contar algo pra vocês e nem preciso dizer que deve ficar só entre nós, certo? - Fazia um sinal positivo com a cabeça para demonstrar estar falando sério. - Esses caras mascarados, no começo eu apenas desconfiava, mas agora tenho convicção, de que são do Culto de Rikudou. Vocês não devem ter ouvido falar deles, sumiram tem quase uns trinta anos e todos os kage concordaram em evitar qualquer menção à seita maluca deles. Não vou entrar em detalhes, não há realmente muitos motivos pra isso, mas esses caras acham que o mundo deve ser, digamos, recomeçado de tempos em tempos e é a missão divina deles se encarregar que este recomeço vai acontecer. - Yuko fez uma pausa para limpar a gargante. - Eles acham que a melhor forma de fazer isso é invocando as bijuus, que são supostamente criaturas gigantes feitas inteiramente de chakra e que apenas destroem tudo o que veem pela frente. Mas isso não importa agora, o que restou desse grupo devem ser apenas algumas dezenas de lunáticos. Não sei porque eles estão atacando vocês, mas aquele homem-cobra, e provavelmente o homem-tigre também, eles não são bem pessoas. Quer dizer, não são mais, talvez nunca tenham sido um dia. Eles são uma espécie de clone criado a partir de um ser vivo misturado com humano que servem à vontade de quem os invocou. Um jutsu proibido, seu único usuário é... foi seu criador, Asuma-sennin, um dos poucos ninjas a conseguir o título que vocês com certeza sabem o que significa. O problema é bem simples: ele deveria ter morrido há uns trinta anos. Conseguem entender o que eu quis dizer? - Yuko perguntou, esperando uma resposta de seus pupilos.