Nome: Pier Thatch
Idade: 21
Raça: Irregular
Gênero: Masculino
Poderes e Habilidades: Telecinesia.
- Pode ser usado para mover pessoas e objetos, o que inclui controlar seus movimentos, criar pontos de atração e arremessar.
- Pode ser usado para melhorar a velocidade e força do usuário.
- Criação de barreiras orbitais, que servem como escudos invisíveis.
- Capacidade de sentir formas de vida próximas.
- Capacidade de projetar a telecinesia. Pode ser usada, por exemplo, para estrangular ou criar uma grande mão.
Equipamento:- Equipamento militar básico. Colete, botas, uma faca e uma pistola.
Ocupação: Soldado exilado de Neo Arcadia.
História: "Viva pela espada, morra pela espada."
Pier não sabe exatamente como veio parar no mundo. Sua família não era rica, mas não era também exatamente pobre. Seu pai lutou por um tempo na guerra, mas perdeu uma perna e foi mandado de volta para casa; decidiu viver no campo, longe de quase tudo. Foi com um grupo de amigos, formaram uma pequena sociedade isolada, quase anarquista, quase primitivista. A memória mais antiga que tem foi de um ataque Reploid repentino. Viu sua mãe morrer em sua frente, com a casa inteira desabando. O exército de Neo Arcadia chegou algum tempo depois, levando todos os sobreviventes de volta para a cidade. Lá o garoto sem pai, mãe ou qualquer parente acabou sendo dado aos cuidados de um oficial que viu nele grande potencial. Era, afinal, um Irregular. Foi a primeira vez que Pier ouviu tal palavra, e ainda lembra do contentamento quando descobriu que isso lhe dava poderes para enfrentar os Reploids de igual para igual.
Completou seu treino rapidamente, sendo logo designado para as linhas de frente. Lá logo ganhou alcunhas que bem definiam seu comportamento em combate: "demônio", "assassino", "torturador"... agia como uma fera sem coração. Com o tempo seu ódio contra os Reploids se expandiu. Quem quer entrasse em seu caminho corria a chance de ser morto.
Seu comportamento mudou quando conheceu uma recruta. Rosa era seu nome. A garota era gentil, o oposto do que se espera de alguém que está em uma guerra. Servia como enfermeira, se encontraram pela primeira vez quando Pier foi gravemente ferido e precisou de um longo tratamento. A garota fez nascer em Pier sentimentos novos, um pensamento anti-guerra, subversivo e revolucionário.
Mesmo começando a questionar se estava fazendo a coisa certa, Pier continuava lutando na guerra. Havia nascido para isto, era seu único talento. Após algum tempo Rosa foi mandada de volta para casa, onde esperaria por novas ordens. Mantendo a promessa de que iriam se encontrar novamente, Pier continuou lutando, para o desprazer de Rosa. Tudo mudou quando foi mandado, junto de alguns companheiros e um superior, para atacar uma base Reploid. Lá, durante o assalto, reviveu a sua primeira, e mais dolorosa, lembrança: sua mãe morrendo bem em sua frente. Um Reploid morria da mesma forma que ela, e por culpa de Pier. Sua dúvida se transformou em certeza. Não estava fazendo o certo. Em um acesso de raiva atacou igualmente Reploid e companheiros, inclusive seu superior, que rapidamente mandou uma mensagem sobre a traição de Pier. Parece que já era esperada.
Hoje vive como uma espécie de mercenário. Vaga pelo mundo oferecendo o único serviço que consegue e tentando descobrir como as coisas funcionam e como muda-las. Ainda mata, mas ao menos sente-se por matar apenas a escória. Bandidos, poderosos corruptos, soldados que se recusam a ver o que fazem. Algum dia planeja se reencontrar com Rosa, mas sente que só poderá fazer isso quando descobrir quem realmente é.