Ryuuseigai Hunt Arc - 03

Era praticamente impossível dormir sem seus medicamentos. Ao lado de sua cama se encontrava a seringa com bem pouco da substância de cor aquosa que o mesmo injetava em sí para dormir. Seus olhos começavam a se abrir lentamente, sem qualquer parâmetro de localidade. O som começava a invadir suas orelhas, enquanto desnorteado parecia dançar com a pareidolia do céu, que podia ser visto graças à janela aberta. Seu corpo se debateu por duas vezes na cama, voltando seus batimentos cardíacos. -- Huuh! -- Ele soltava um barulho rápido e furtivo, até tomar controle total de seu corpo. Estava sem camisa, e podia ser visto em seu ombro direito um número, que parecia rasurado. Era um numero estranho, 09 Era o número contido, porém já estava apagado, mesmo que pelo que parecia artificialmente. Com seu olhar frio se levantou, ainda sem camisa, apenas com sua cueca, caminhando até a janela, e colocando as mãos no batente, enquanto inclinava levemente o corpo, enchendo seus pulmões de ar. Seu torso era magro porém definido, coberto de pequenas marcas de batalha e incisões. Seus olhos correram por todo o perímetro abaixo de sí, antes de pegar seu celular. Iria até a Exorcista. Estava com seus 300.000. A mesma já provavelmente teria feito o exorcismo, já que já estavam na data correta. Vestiu-se com uma calça preta simples, suas costumeiras botas, um cropped branco e sua jaqueta de couro.

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'D10' : 9

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'D20' : 9

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'D20' : 1

Você tem dois segundos para dizer um por que de eu não te matar. -- Ele dizia de forma direta e reta sussurrando, com o bisturi tocando completamente a carne de seu pescoço. No segundo segundo, antes de dar qualquer tipo de chance ou resistência para o mesmo, elevaria sua mão direita para a boca do mesmo, calando-o, enquanto mataria-o com uma incisão perfeitamente feita no pescoço do mesmo, para que sangrasse morto. Desovaria o corpo logo atrás de sí. Focado em sua audição para saber se um segundo viria atrás dele.

- Opa, não vamos nos precipitar, amigo. - O som de uma voz desconhecida e o de uma arma sendo sacada ecoava pelos ouvidos de Kuroo, vinda de trás do mesmo. Podia sentir o cano frio da pistola tocando a parte traseira de sua cabeça, a mesma voz falando poucos momentos depois novamente. Estava atrás dele. Mas como? - Deixe-o ir. Nem você sobreviveria a um tiro de uma dessas coisas. - Demandava, com uma voz séria. Podia sentir uma Aura agitada vindo do homem atrás dele, era óbvio que estava lidando com alguém que também tinha conhecimento de Nen.

NPC's/Players presentes:

Precipitar? -- Ele sorriu. Já havia notado a presença da arma. -- No primeiro segundo em que eu coloquei o bisturi em seu pescoço, eu ouvi sua aproximação. O por que? -- Ele riu sozinho, baixinho, com os olhos para a frente, sem virar. Era possível notar que fazia aquilo por puro gosto -- Eu gostaria de saber até onde você iria. Ele é valioso pra você? -- Colocou sua boca próxima à orelha do homem e disse -- Boom. Você está morto. -- Ele riu de leve, enquanto virava o pescoço lentamente, olhando para o homem, de voz séria. -- Com um movimento de 135 Graus eu consigo usar ele de escudo, e você sabe, então, vamos fingir que não estamos num xadrez, tudo bem? -- Tossiu, agora com um olhar firme pra frente. -- Eu o deixarei ir, se me disser o por que estavam me seguindo. -- Seu tom era um tom de demanda pura.

- Valioso? - Ria de leve, sem deixar a arma ao menos tremer em suas mãos. - Não entenda errado. Todo homem é importante no campo de batalha, mas qualquer líder precisa estar disposto a aceitar que nem todos retornam vivos para suas casas, não acha? - Confirmava, pressionando ainda mais a cabeça do Zoldyck. - Isso e existem muitos mais de nós nos arredores. Não é algo que você vai conseguir fazer de novo com facilidade, não é? - Ria novamente, o som metálico da pistola ecoando levemente pelo ar.

-- Não!? Você acha mesmo que não!? -- Ele manteve o sorriso arrogante nos lábios. -- Eu não perguntei sobre os seus números. Eu perguntei o motivo de estarem me seguindo, Kora. -- Ele disse num tom firme e inflexível, ainda com o bisturi nas mãos. Num movimento veloz facilmente conseguiria se livrar da arma apontada para sua cabeça. Seu contingente de nen era simplesmente bizarro de grande. Suspirou, frustrado e disse -- Não são nem 12h e já estão me irritando. É impressionante. -- Cospiu no chão.

- Precisamos que você venha conosco. - Falava de maneira seca, indo direto ao ponto. - Você tem se envolvido com algumas certas pessoas recentemente, não tem? Isso não é nem um pouco interessante. Nem um pouco. - Dizia de maneira enigmática, esperando alguma resposta do Zoldyck.

Respirou fundo com sua expressão séria e disse. -- Não é assim que a coisa funciona. Eu até aceito ir com vocês, desde que me explique exatamente de quem está falando. Kora, acha que eu sou algum tipo de... -- Cospiu no chão, com a expressão firme -- Um tiro não me matará. Mude seu tom de voz para falar comigo. Demônios não morrem facilmente. -- O homem não estava grudado nele, apenas de uma distancia onde poderia atirar, o que lhe garantiria certa esquiva.

- Quer tentar a sorte? - Respondia de maneira destemida a afirmação de Kuroo sobre o tiro, provocando o mesmo. - Albel. Foi ele que se aproximou de você, não foi? Ou vice-versa. Não interessa muito agora. - Falava um nome familiar para o rapaz, o mesmo dado pelo homem do dia anterior.

O diabo cuida de seus filhos, e você sabe disso. -- A verdade era aquela, tinha plena condição de esquivar. Mantendo o sangue frio disse -- Não faço a minima idéia de quem é esse homem. -- Manteve sua expressão firme. -- Kora, eu não vou me juntar a sua gangue ou qualquer coisa do tipo. Você tem cara de ladrão. Fale o que tem de falar aqui, eu não tenho tempo pra perder com LADRÕES

- Um amontoado de outros homens que se assemelhavam àquele que Kuroo segurava se unia no local, todos com suas armas apontadas pelo mesmo. Havia perdido tempo demais, o suficiente para que as forças do inimigo o encontrasse. Haviam pelo menos doze outros capangas de terno, expressões hostis em seus rostos. - Que seja. Vai ser mais fácil carregar você se estiver próximo da morte. Atirem. - Por trás e pela frente, Kuroo estava na mira de armas carregadas, procurando seu corpo.

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'D20' : 18, 6, 5, 14

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#1 'D20' : 8

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#2 'D20' : 1

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#3 'D20' : 13

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#4 'D20' : 11

- Em uma demonstração de agilidade impecável, Kuroo escapava de todos os tiros que vinham em sua direção, sem nenhum arranhão, enquanto pulava entre as paredes e alcançava o topo do prédio em seu lado. - Tch! - O homem abaixo clicava a língua, gritando de maneira que suas palavras pudessem ser ouvidas pelo rapaz no prédio acima. - Cerquem os arredores! Não deixem ele escapar! - Dizia enquanto também pulava pelas paredes, tentando seguir o rapaz.

Resultados::

A adrenalina ainda corria em seu corpo como se estivesse nas épocas de Ryuuseigai. Utilizaria de sua velocidade acima do normal para fugir na direção da casa da exorcista. aumentando ao máximo sua velocidade de trote para chegar no local antes mesmo que pudesse ser notado pelo homem ou qualquer coisa do tipo, sumindo na neblina